Seat revela elétrico barato a ser vendido por Audi, VW e Skoda 2x6c5

22 de Março de 2021

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A Seat revelou a proposta do grupo Volkswagen para um carro elétrico barato a partir de 2025. O compacto será lançado inicialmente pela marca espanhola, mas ele será compartilhado com outras marcas do grupo, incluindo Audi e Skoda, além da própria VW.

Wayne Griffiths, CEO da Seat, revelou o esboço do projeto durante a coletiva de imprensa anual da marca espanhola nesta segunda (22). O objetivo é vender o crossover elétrico com preços entre € 20.000 e € 25.000.

A princípio, o novo compacto da Seat será fabricado em Martorell, Espanha, cuja fábrica será convertida para produzir 500.000 carros por ano. Contudo, a plataforma do modelo, do projeto Trinity, sustentará outros carros.

Dentro da Seat, ainda não se sabe se o mesmo será vendido com a marca Cupra, que será 100% elétrica nos próximos anos. Esse modelo também compartilhará a estrutura com o sucessor do Polo, o ID.2.

Para garantir um preço competitivo, a VW desenvolverá uma nova tecnologia de baterias com custo de produção menor e com plantas localizadas na Alemanha e Suécia, as quais o chefe da Seat disse: “A Seat gostaria de fazer parte disso”.

Embora a produção se dê na Espanha, a Seat vê o mercado interno aquém do desejado para elétricos, com 4,7% das vendas para elétricos e híbridos plug-in, bem distante dos 13% da Alemanha, 11% no Reino Unido e 10% na França. Assim, a empresa espera apoio do governo de Madrid.

Já em relação ao projeto da Seat, espera-se que o ID.2 tenha características parecidas, mas com motorização mais potente, enquanto o equivalente da Skoda será mais barato e com menor oferta de potência, tal como o Enyaq iV em relação ao ID.4, por exemplo.

Embora a VW foque muito na eletrificação na Europa e também na China, não diz muito sobre o que será do restante das operações fora dessas regiões.

Mesmo nos EUA, a VW ainda parece tímida em implantar a produção local para a nova gama. Aqui então, nem se fala… Sem o desenvolvimento de novos motores, a marca terá de trabalhar daqui a adiante com o que tem…

[Fonte: Auto News Europe]

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